sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Das Gentes de Abril.


A minha diferença mais primordial é que eu quase nunca precisarei de motivos. Brisa qualquer me leva pra longe, marola pouca impulsiona meus braços pra fugir mar adentro. Nas asas transparentes dos pretextos, eu voo alto, ao sabor de uma vontade ensandecida, ignorando os faróis, que são pra marinheiros inexperientes. Alto meu voo, não haverá vendaval que me mova, terremoto que me faça cair, temporal que me faça parar. Eu decido a direção das minhas tempestades, mas nunca sei que terras elas vão molhar. 

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